Pular para o conteúdo principal

DESCOBRINDO UM SANTO PRA COBRIR OUTRO, ENQUANTO ISSO, OS BRASILEIROS CONTINUAM SEM MOTIVOS PRA COMEMORAR

Foto: divulgação

Incrível observar a inversão de valores que se instala em nosso país nas últimas décadas.
Parece que para o nosso povo tudo fica cada vez mais difícil  enquanto para os que vem de fora tudo é permitido e facilitado.

Em lugar nenhum do mundo isso acontece, só no Brasil.

E não se trata de preconceito ou coisa que o valha, mas apenas  ver os números assustadores de jovens desempregados sem a menor chance de entrar no mercado de trabalho e para os quais não sobra nada apenas a desilusão, fazer as malas e ir embora. Ir embora e enfrentar uma série de dificuldades tanto na Europa quanto na América onde lá sim  os nativos são priorizados e protegidos e se você não tem como comprovar que pode se manter, pagar seu plano de saúde e seu sustento, e se possível criar mais empregos para os que lá nasceram, você acaba tendo que voltar com o “ rabinho entre as pernas”, o que é o certo.

No nosso país, parece que o movimento é inverso e o lar que deveria ser nosso passa a ser do outro.  Não digo que se fechem fronteiras,  erga-se muros ou se vire as costas, isso não. Mas falo em compartilhar com os outros países, com mais condições de atender essa demanda, os problemas seríssimos que a imigração descontrolada está causando em nosso país. Não me parece razoável que se fuja da crise e a traga pra cá. Ainda se fôssemos uma Angela Merkel ou um Trump, ainda assim, teria que ser um movimento pensado, planejado, sob pena de se criar muitos outros  sem ter os atuais sequer equacionados.

Enquanto uma solução séria não for de fato proposta, vai-se continuar a descobrir nosso santo para cobrir outros .
Enquanto isso, no Planalto, se comemoram as contratações.... como pode? Parece ou não parece o samba do crioulo doido?

Por: Walesca Borges - pós-graduada em ciência política




LEIA TAMBÉM



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTAS FISCAIS DA NET PUB TEM CARIMBOS DIFERENTES EM OUTROS GABINETES

Filipe Nogueira Coimbra, ex-servidor do gabinete da deputada Sandra Faraj e proprietário da NetPub, nega que tenha atestado o recebimento na última nota fiscal, que emitiu durante contrato de prestação de serviços com a parlamentar. Segundo ele, o carimbo não confere com o modelo utilizado pela empresa, nem mesmo a assinatura. Mas documentos similares, aos quais o blog teve acesso, mostram que a prática é comum entre seus clientes. Um deles foi emitido em janeiro deste ano, a um deputado federal de São Paulo, observem que a assinatura é bem diferente daquelas que Filipe aponta como original e,  carimbo utilizado apenas o ateste de PAGO. Filipe precisa esclarecer também porque trabalhou por quase dois anos no gabinete da parlamentar e só agora, após a exoneração, tirou da gaveta a suposta cobrança dos valores. A ligação de Filipe e o ex-chefe de gabinete, Manoel Carneiro, também deve ser desvendada, ainda mais agora depois que o Correio Braziliense revelou vídeo que flagrou

ECONOMIA E A LEI DA ESCASSEZ

Introdução Em Economia tudo se resume a uma restrição quase que física - a lei da escassez, isto é, produzir o máximo de bens e serviços a partir dos recursos escassos disponíveis a cada sociedade. Se uma quantidade infinita de cada bem pudesse ser produzida, se os desejos humanos pudessem ser completamente satisfeitos, não importaria que uma quantidade excessiva de certo bem fosse de fato produzida. Nem importaria que os recursos disponíveis: trabalho, terra e capital (este deve ser entendido como máquinas, edifícios, matérias-primas etc.) fossem combinados irracionalmente para produção de bens. Não havendo o problema da escassez, não faz sentido se falar em desperdício ou em uso irracional dos recursos e na realidade só existiriam os "bens livres". Bastaria fazer um pedido e, pronto, um carro apareceria de graça. Na realidade, ocorre que a escassez dos recursos disponíveis acaba por gerar a escassez dos bens - chamados "bens econômicos". Por exemplo: as 

Monopólio Artificial e Monopólio Natural, você sabe qual a diferença?

Hamilton Silva é jornalista e economista O monopólio natural  Um monopólio pode ser natural ou artificial.  No primeiro caso, o monopólio é consequência de que é o monopolista que melhor oferta o valor – um bem ou serviço – naquele contexto. O monopólio natural não conta com nenhuma barreira protetora ou privilégio; é simplesmente a melhor das possibilidades disponíveis no momento. Isto é, dadas às circunstâncias, qualquer um pode tentar competir diretamente com o monopolista, mas enquanto não ocorre isso é ele quem melhor satisfaz as necessidades dos consumidores, dadas as alternativas.  Se certo cirurgião é o único cirurgião no mundo que realiza o transplante de um determinado órgão vital, ele detém o monopólio desta habilidade. Do mesmo modo, outros valores cuja oferta é naturalmente restrita são monopólios naturais.  Se um monopólio natural traz ao monopolista benefícios especialmente grandes, estes benefícios chamarão a atenção da sociedade, que canaliza