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MULHER VOLÚVEL OU MULHER FORTE?

Foto: Internet- Hamilton Silva


Abadia e Rollemberg tentam implodir PSDB

Nem vou entrar nessa conversa de quem ganha ou quem perde. O fato é que todos os movimentos estão sendo monitorados pelo eleitor, talvez nem todos, mas definitivamente acompanhar deveria ser o papel de quem vai eleger.

No dia 09 do corrente recebemos (blogueiros) na sede da Associação do Comercial do DF- leia mais - a ex-deputada constituinte Maria de Lourdes Abadia e com uma simpatia muito sedutora nos brindou com uma entrevista que no primeiro momento me pareceu sem muita adrenalina, mas que nessa semana obteve o tão sonhado xeque-mate, "BINGO!!".

O fato dela hoje aceitar  participar do secretariado significa que as intenções de construir um entendimento no PSDB era secundário e que as pretensões eleitorais eram e são prioridade em detrimento de se contribuir para o plano de governo. Principalmente o que está em andamento e finalizando com baixo rendimento em resultados. A ex-governadora, entra no GDF, para ajudar a governar por menos de uma ano sem garantias técnicas que poderia contribuir para a diminuição de rejeição, ou seja, não tem garantias nenhuma. Esse fato não indica uma aliança estratégica de médio prazo visando o bem estar da sociedade, pelo contrário, indica apenas uma tática  pontual de interesse privado/partidário da sua facção tucana sedenta pelo poder.

Mas o que  impressionou foi a forma como a Abadia classificou de forma muito incisiva o deputado izalci Lucas de mentiroso: "Foi numa festinha de criança onde estava o governador Rollemberg... foi tudo uma brincadeira o Izalci mente, é mentira."  quando indagada sobre a declaração do tucano de que ela e seus companheiros queriam "vender" o PSDB ao GDF. 

A velha política do disse me disse e da "traíragem", até então adormecida nos últimos anos,  retornou com força total ao centro da disputa eleitoral sem nenhum constrangimento.
Os projetos qualitativos de programa de governo estão jogados em gavetas empoeiradas e não são visitadas a anos e por isso o contribuinte não vê a cor de seu dinheiro sendo aplicada em obras de infraestrutura, educação, saúde, mobilidade.

História

Em 1994, Abadia, então deputada distrital, aliada do governador Roriz, resolveu lançar sua candidatura ao Buriti. Só que o candidato do chefe do Executivo na época era Valmir Campello. Mesmo assim, o governador mantinha conversas com Abadia e contava com o seu apoio no segundo turno. No entanto, a distrital deu uma “rasteira” em Roriz e resolveu apoiar Cristóvam (PT), cujo partido era antagonista dos tucanos no plano nacional. O governador se sentiu traído e utilizou adjetivos pejorativos para se referir à parlamentar.

Comportamento

O hábito de cometer deslizes e dar rasteira em parceiros ou de ser infiel por natureza indica uma falha  no caráter e a deslealdade torna-se rotina. Na política parece muito comum, mas para a parcela dos que praticam a política rasteira. Normalmente praticam a má conduta em qualquer meio em que conviva.   

Caro leitor, observe que os senhores(as) políticos investem "pesado" para estar no poder. A que custo? Prestem atenção nas inúmeras argumentações, articulações e manobras para se ter o controle em primeiro lugar do Partido em seguida para  ocupar uma pasta no governo. Presta atenção, algo meio que desesperado pelo poder.

Com rejeição em torno dos 90%, o governo de Rollemberg foi classificado pela   ex-deputada  de  "fraco"; talvez quisesse colaborar para que o tornasse forte, mas nunca afirmou isso de forma categórica da mesma maneira que atacou seu adversário tucano com sordidez poderá fazer aos aliados do ano que vem. Isso revelava, naqueles dias, que o Izalci não mentia e que as intenções de Abadia eram realmente a de compor o governo socialista.

Aliança

Fazendo analogia ao casamento, Abadia, a tucana com ficha de número 01 trocou de noivo ás vésperas da boda, por um noivo de fama não muito favorável e  além de correr o risco do casamento não se efetivar pode ficar mal falada, apesar que ela não deve ligar pra má fama.



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