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Round 6, qualidade na produção Sul coreana, minhas impressões

Fiquei muito reticente em aceitar a proposta propagandista para assistir uma série que no primeiro momento não faz o meu gênero, mas decidi assistir depois dos milhares de comentários que nos invadiam todos os dias pelas redes sociais, até mesmo para criar a minha própria opinião sobre o tema.

O que de fato foi decisivo para eu entrar nessa "modinha" de ver uma série absurdamente sangrenta?

Primeiramente eu diria que o fato da obra estar com a indicação para menores de 16 anos, informação corrigida posteriormente, que me chamou muito a atenção. Claro que a indicação de algumas referências jornalísticas, eclesiais, referências afetivas, ou seja, tudo isso fez nascer uma necessidade interior de conhecer para então defender aqueles que pra mim são caros.

A gente quando senta em frente à TV para assistir uma série dessa natureza cria muitas expectativas: Confesso que estava com medo do quanto aquelas cenas poderiam me perturbar, cenas que eu nem fazia ideia de como seriam, mas a expectativa era grande.

A priori percebi que a série não é somente sobre o dinheiro, mas das escolhas que as pessoas fazem em busca do poder através do dinheiro. Traz a tona pessoas fracassadas, infelizes, desempregadas, todas com necessidades ligadas “intimamente” ao dinheiro, mas no fundo, da ilusão que ele pode ou não comprar. A ilusão de que se tenho dinheiro tenho todos os meus problemas resolvidos.

Definitivamente é uma série que destaca os defeitos, as fraquezas, vícios e principalmente o mau escondido no ser humano. O realce com o lado bom também é destaque, mas o roteiro revela a escravidão ao dinheiro e o flerte humano com o mal para conquistar a qualquer preço o que se quer.

Em determinados momentos há cenas referentes à geopolítica que também aparece da pior maneira possível, como tráfico de órgãos humanos e a prostituição homossexual dos poderosos "VIP's".

Para concluir, a série não é tão mais envolvente quanto o marketing desenvolvido para levar você a assisti-la. Não é algo excepcional, nem tão pouco empolgante, simplesmente delata o lado obscuro, destrutivo, ambicioso e limitado do caráter do ser humano.


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