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NA VITÓRIA DE DAVI, REGUFFE MANDOU MUITO BEM

Foto:Geraldo Magela - AG. Senado
Antonio Reguffe teve seis votos

O senador que atua na contra mão dos interesses individuais dos senadores entrou no campo de batalha sem os holofotes e sem a força de uma estrutura partidária que pudesses alavancar uma campanha mais consistente. Todavia surpreendeu e obteve palanque para suas idéias.
Fato é que o centro nevrálgico desta eleição era nada mais nada menos que uma disputa polarizada entre o #ForaRenan e a tese conservadora que elegeu, não só o presidente Bolsonaro e parte significativa do Senado, agora mais conectado com o eleitor. 
"Eu talvez acabe apenas com meu voto. É bem possível que isso ocorra, mas eu vou colocar esses temas em discussão" Reguffe, senador (sem partido/DF)
Errou feio na previsão e conquistou mais votos que o famigerado Renan Calheiros(MDB). O senador guerreou bravamente na épica batalha de 02 de fevereiro; na eleição para presidência do  Senado Federal defendendo a redução de custos e o aumento da transparência, o senador surpreendeu positivamente ao se destacar e defender suas idéias, impopular aos olhos do corporativismo da "Câmara Alta".

Voto Aberto

O Senador eleito pelo Distrito Federal também defendeu o voto aberto para eleição do Presidente e disse:

mas eu queria apenas dizer uma coisa com relação ao voto aberto. Quando a pessoa vota como cidadão, ela tem direito ao voto secreto, mas quando alguém vota como representante, esse alguém deve satisfações aos representados. Todos os votos de alguém que vota como representante devem ser abertos. Isso é o que o bom senso diz, isso é o que é o correto.


Resultado: Mais votos que o propagado

O senador Espiridião Amim (PP-SC) obteve 13 votos, o senador Angelo Coronel (PSD-BA) teve 8 votos, o senador Reguffe (sem partido-DF) recebeu 6 e o senador Fernando Collor (Pros-AL) obteve 3 votos. O senador Renan Calheiros (MDB-AL) retirou sua candidatura durante a segunda votação em cédulas, após a anulação da primeira votação, mas obteve ainda 5 votos.

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