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TRÉGUA ENTRE EUA E CHINA ANIMA MERCADOS

 
Foto: Divulgação-HamiltonSilva

Trégua entre EUA e China anima mercados

A trégua na guerra comercial, selada entre Estados Unidos e China no final de semana, devolveu o bom humor a investidores nos principais mercados de risco nesta segunda-feira (3). As Bolsas avançaram, as cotações de matérias-primas voltaram a subir, e o dólar perdeu força ante outras divisas, como emergentes.

O Ibovespa, principal índice acionário do país, ganhou 0,34%, a 89.820 pontos. O giro financeiro foi de R$ 17,8 bilhões.
No mercado doméstico, a Bolsa foi sustentada pela valorização das ações da Petrobras e da Vale, reflexo da recuperação dos preços do petróleo e do minério de ferro no exterior.
O barril do petróleo tipo brent, referência internacional, saltou mais de 5% e voltou a fechar acima dos US$ 60.
Sinal de que foi bem recebido o acordo firmado entre o presidente americano, Donald Trump, e o líder chinês Xi Jinping, de não escalar a guerra comercial travada entre os dois países nos próximos 90 dias.
O acordo passa a valer a partir de 1º de janeiro, mas interrompe desde já as ameaças do americano de elevar para 25% as tarifas sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses.
Trump arrancou ainda de Xi o compromisso de que a China reforçará as compras de produtos agrícolas americanos, como soja e milho. E publicou nesta segunda, em uma rede social, que os chineses concordaram em zerar tarifas sobre carros americanos importados pela China, o que é motivo de incerteza entre analistas de comércio.
A primeira reação de investidores foi a leitura de que a trégua pode ser benéfica para a economia mundial, que vinha dando sinais de desaceleração. O menor crescimento econômico explicava em parte a queda nos preços de matérias-primas.
No meio da tarde, porém, os mercados perderam força. Coincide com o anúncio da Casa Branca de que Robert Lighthizer, representante do governo americano para assuntos de comércio internacional, será o responsável pelas negociações comerciais com a China.
Até então, Pequim tentava negociar com o secretário do Tesouro, Steve Mnuchin, mais próximo aos mercados financeiros e vinha tentando buscar um acordo entre os dois países.
Lighthizer, por outro lado, pregava a imposição de novas tarifas para pressionar o governo chinês a ceder nas negociações.
A Bolsa brasileira, que operou mais uma vez por boa parte do pregão acima de 90 mil pontos, desacelerou para o fechamento com ganhos modestos. O mesmo ocorreu em Nova York, que abriu em forte alta.
O dólar recuou ante o real, fechando em queda de 0,31%, a R$ 3,8430 pontos.

Fonte; Dinheirama

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