Pular para o conteúdo principal

GOVERNO IBANEIS DEVERÁ DIMINUIR IMPOSTOS

André Clemente é o secretário da fazendo no governo Ibaneis


IPVA, IPTU e outros impostos terão alíquota reduzida no DF

Variação será sentida diretamente no bolso do contribuinte: IPVA ficará até 1% mais barato, conforme antecipou futuro secretário da Fazenda

Por:Caio Barbieri e Isadora Teixiera
Reduzir para aumentar. A lógica é da área econômica do próximo Governo do Distrito Federal, que pretende baixar o valor de impostos regionais com o objetivo de melhorar a arrecadação.

A ideia foi confirmada pelo futuro secretário de Fazenda, André Clemente, que estuda uma variação decrescente de impostos como o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e outros mais específicos sobre transferência de imóveis, como Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCD).
 

Reduzir para aumentar. A lógica é da área econômica do próximo Governo do Distrito Federal, que pretende baixar o valor de impostos regionais com o objetivo de melhorar a arrecadação.

A ideia foi confirmada pelo futuro secretário de Fazenda, André Clemente, que estuda uma variação decrescente de impostos como o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e outros mais específicos sobre transferência de imóveis, como Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCD).

Sem apontar diretamente a redução, o nome de confiança do governador Ibaneis Rocha (MDB) para administrar as contas públicas garante que haverá alterações também no ICMS.

Segundo Clemente, a tendência é de corte de 0,5% na cobrança do IPVA: a queda será dos atuais 2,5% para 2% para motocicletas, quadriciclos e triciclos; e de 3,5% para 3%, para automóveis, caminhonetes, utilitários e demais veículos. A diferença, na prática, será sentida no bolso do brasiliense. Como exemplo, proprietários de carros com valor de mercado de R$ 40 mil terão em média uma redução de R$ 875 para R$ 750, comparando com o imposto cobrado este ano.

“Vamos fazer uma revisão em todos os impostos do Distrito Federal, principalmente naqueles que tiveram aumentos recentes. Hoje, a inadimplência apenas com o IPTU é de 50%. Vamos baixar o valor final, só estamos analisando se será por redução da alíquota ou se na forma de cálculo. Não vamos aumentar imposto de forma alguma, aconteça o que acontecer”, prometeu Clemente.

A ideia, segundo o futuro secretário, é já levar o assunto ao governo de transição e, consequentemente, à Câmara Legislativa. Apesar disso, a expectativa e de que a análise ocorra apenas no ano que vem, o que levará com que os novos valores passem a vigorar apenas em 2020.

“A gente está baixando a carga tributária para que o cidadão realmente possa pagar seus impostos e, a partir daí, tenhamos uma saúde financeira”, completou. “Essas reduções precisam ter, em contrapartida, um efeito na economia e no retorno para a população, seja na criação de emprego, seja no aumento da capacidade de gasto, e não isoladamente na dedução”, afirmou.

Clemente também anunciou a taxa de 4% sobre o valor do Imposto sobre o ITCD. Já para calcular o ITBI, a alíquota deve cair de 3% para 2%. “Tudo será feito com transparência e seriedade, respeitando a Lei de Responsabilidade Fiscal e os impactos orçamentários financeiros. Isso terá um impacto positivo.”






Fonte: Metrópoles

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTAS FISCAIS DA NET PUB TEM CARIMBOS DIFERENTES EM OUTROS GABINETES

Filipe Nogueira Coimbra, ex-servidor do gabinete da deputada Sandra Faraj e proprietário da NetPub, nega que tenha atestado o recebimento na última nota fiscal, que emitiu durante contrato de prestação de serviços com a parlamentar. Segundo ele, o carimbo não confere com o modelo utilizado pela empresa, nem mesmo a assinatura. Mas documentos similares, aos quais o blog teve acesso, mostram que a prática é comum entre seus clientes. Um deles foi emitido em janeiro deste ano, a um deputado federal de São Paulo, observem que a assinatura é bem diferente daquelas que Filipe aponta como original e,  carimbo utilizado apenas o ateste de PAGO. Filipe precisa esclarecer também porque trabalhou por quase dois anos no gabinete da parlamentar e só agora, após a exoneração, tirou da gaveta a suposta cobrança dos valores. A ligação de Filipe e o ex-chefe de gabinete, Manoel Carneiro, também deve ser desvendada, ainda mais agora depois que o Correio Braziliense revelou vídeo que flag...

Lulômetro

No cerne da disputa eleitoral de 2002 no Brasil, o Banco Americano Goldman Sachs criou um termômetro para medir as reações do mercado.   Batizado de "Lulômetro", o indicador apontava a disparada do dólar em relação ao real confome aumentava a probabilidade de eleição de Lula.   O temor dos investidores de que Lula realizasse uma alteração brusca na condução da política econômica, recém-estabilizada pelo Plano Real, levou a moeda norte-americana a patamares históricos em relação ao real. Era o chamado “risco Lula”.  O impacto na economia era gritante: só não via quem não queria ver...   A cotação livre do dólar no mercado financeiro, no início de 2002, era de R$ 2,60. Em outubro, o mês da eleição, a moeda americana chegou a R$ 4,00, até então a maior cotação desde o Plano Real, criado em 1994.   O “apelido” do episódio ficou marcado pela analogia com o (então futuro) presidente Lula. Além disso, o Lulômetro ganhou notoriedade pela polêmica...

ECONOMIA E A LEI DA ESCASSEZ

Introdução Em Economia tudo se resume a uma restrição quase que física - a lei da escassez, isto é, produzir o máximo de bens e serviços a partir dos recursos escassos disponíveis a cada sociedade. Se uma quantidade infinita de cada bem pudesse ser produzida, se os desejos humanos pudessem ser completamente satisfeitos, não importaria que uma quantidade excessiva de certo bem fosse de fato produzida. Nem importaria que os recursos disponíveis: trabalho, terra e capital (este deve ser entendido como máquinas, edifícios, matérias-primas etc.) fossem combinados irracionalmente para produção de bens. Não havendo o problema da escassez, não faz sentido se falar em desperdício ou em uso irracional dos recursos e na realidade só existiriam os "bens livres". Bastaria fazer um pedido e, pronto, um carro apareceria de graça. Na realidade, ocorre que a escassez dos recursos disponíveis acaba por gerar a escassez dos bens - chama...