Pular para o conteúdo principal

PRÉ-CANDIDATA QUER O CENTRO DO PODER NA PERIFERIA

FOTO: ABBP - HAMILTON SILVA
Anjuli Tostes ladeada do presidente Toninho do PSOL
Com muitos predicados e desenvoltura, a pré-candidata do PSOL ao governo de Brasília foi sabatinada por esse blog e por mais membros associados da ABBP (Associação dos Blogueiros de Política de Brasília) nesta segunda-feira(25), na sede da ACDF (Associação Comercial do DF) e marcou  o início da parceria entre as instituições "candangas".
Advogada
Com 31 anos, ex-aluna do Colégio Militar e advogada, Anjuli Tostes é Auditora Fiscal da CGU e respondeu inúmeras perguntas de jornalistas e blogueiros referentes a temas diversos. Discorreu sobre seu ativismo político e confessou estar filiada ao PSOL desde abril de 2017.
Prévias
Com cinco candidatos, o Partido Socialismo e Liberdade -PSOL deverá realizar a escolha de uma cadidatura própria no próximo dia 30 de outubro próximo, a saber:  Anjuli Tostes, Cleiton Avelar, Beatriz Vargas, Márcia e Barão Veloso Apesar de não pertencer ao bloco  (Ação Popular Socialista)majoritário do partido, Anjuli lidera a disputa interna. 
"Não vale a pena se não for um programa construído pela sociedade do Distrito Federal", respondeu quando indagada sobre seu  plano de governo, e completou: "A periferia é o Centro e existe um fosso entre representantes e representados"
A pré-candidata ao governo do DF, se eleita,  promete  abrir mão da residência oficial de Águas Claras, do carro e  do motorista oficial. " Também se comprometeu a fazer a opção por continuar a receber salário de auditora da CGU, ao invés de receber o salário por ocupar a função de Governadora  E se compromete: "Vou propor que não haja mais privilégios  à disposição das autoridades". Anjuli, que  se mudou recentemente para a cidade satélite conhecida como Agrovila   São Sebastião, próxima do Lago Sul, vai continuar morando na sua residência  por não ver dificuldades logísticas nisso. "Essas medidas serão tomadas, não só pela economia, mas para reduzir o fosso entre o povo e os governantes", disse.
Na opinião da pré-candidata, a distância que existe entre a população e os governantes é imensa e isso precisa ser revisto. O eleito nada mais é do que um servidor público designado pelo voto do povo e que tem a obrigação de estar sempre mais próximo das vontades e das bases que o elegeram. “Caso eu seja eleita, minha intenção é estar sempre no mesmo nível do povo, respeitando obviamente as questões institucionais. Vou abrir mão de utilizar a residência oficial de Águas Claras transformando-a num centro social,por exemplo, carro e motorista, e continuarei morando em São Sebastião. Irei propor que não haja privilégios à disposição das autoridades e abrirei mão de meu salário de governadora optando por receber somente o que ganho como auditora da CGU, pois avalio que isso é uma forma de economizar num momento de grande recessão”, afirmou Anjuli Tostes.
Alianças
Com a presença do também candidato Toninho, a  sabatina ,com cara de coletiva, orbitou na esfera do pleito de 2018 atrelado ao imenso desafio que é ampliar a densidade eleitoral da legenda, já que muitos dos socialistas brasilienses ficaram órfãos do Partido dos Trabalhadores e PSB. Toninho ratificou a impossibilidade de aliança com o PT e disse existir a possibilidade em ampliar o formato de escolhas para as candidaturas ao Buriti.
Foto: Poliglota- Hamilton Silva
Candidata foi recebida na sede da ACDF pelo blogueiros de Política.

Ideologia
Mesmo com discurso fortemente ideológico, Anjuli Tostes disse não acreditar que o povo queira discutir ideologia, mas  sim que seus problemas sejam resolvidos.
Afirmou não aceitar dinheiro de banqueiros nem de grandes empresários,entretanto, considera que para investimentos de infraestrutura, por exemplo,será imprescindível  recursos provenientes dos Bancos de fomento como BNDES e BID.  Tomara que os eleitores de Brasília possam de fato cobrar todos estes compromissos assumidos por Anjuli.



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTAS FISCAIS DA NET PUB TEM CARIMBOS DIFERENTES EM OUTROS GABINETES

Filipe Nogueira Coimbra, ex-servidor do gabinete da deputada Sandra Faraj e proprietário da NetPub, nega que tenha atestado o recebimento na última nota fiscal, que emitiu durante contrato de prestação de serviços com a parlamentar. Segundo ele, o carimbo não confere com o modelo utilizado pela empresa, nem mesmo a assinatura. Mas documentos similares, aos quais o blog teve acesso, mostram que a prática é comum entre seus clientes. Um deles foi emitido em janeiro deste ano, a um deputado federal de São Paulo, observem que a assinatura é bem diferente daquelas que Filipe aponta como original e,  carimbo utilizado apenas o ateste de PAGO. Filipe precisa esclarecer também porque trabalhou por quase dois anos no gabinete da parlamentar e só agora, após a exoneração, tirou da gaveta a suposta cobrança dos valores. A ligação de Filipe e o ex-chefe de gabinete, Manoel Carneiro, também deve ser desvendada, ainda mais agora depois que o Correio Braziliense revelou vídeo que flag...

Lulômetro

No cerne da disputa eleitoral de 2002 no Brasil, o Banco Americano Goldman Sachs criou um termômetro para medir as reações do mercado.   Batizado de "Lulômetro", o indicador apontava a disparada do dólar em relação ao real confome aumentava a probabilidade de eleição de Lula.   O temor dos investidores de que Lula realizasse uma alteração brusca na condução da política econômica, recém-estabilizada pelo Plano Real, levou a moeda norte-americana a patamares históricos em relação ao real. Era o chamado “risco Lula”.  O impacto na economia era gritante: só não via quem não queria ver...   A cotação livre do dólar no mercado financeiro, no início de 2002, era de R$ 2,60. Em outubro, o mês da eleição, a moeda americana chegou a R$ 4,00, até então a maior cotação desde o Plano Real, criado em 1994.   O “apelido” do episódio ficou marcado pela analogia com o (então futuro) presidente Lula. Além disso, o Lulômetro ganhou notoriedade pela polêmica...

ECONOMIA E A LEI DA ESCASSEZ

Introdução Em Economia tudo se resume a uma restrição quase que física - a lei da escassez, isto é, produzir o máximo de bens e serviços a partir dos recursos escassos disponíveis a cada sociedade. Se uma quantidade infinita de cada bem pudesse ser produzida, se os desejos humanos pudessem ser completamente satisfeitos, não importaria que uma quantidade excessiva de certo bem fosse de fato produzida. Nem importaria que os recursos disponíveis: trabalho, terra e capital (este deve ser entendido como máquinas, edifícios, matérias-primas etc.) fossem combinados irracionalmente para produção de bens. Não havendo o problema da escassez, não faz sentido se falar em desperdício ou em uso irracional dos recursos e na realidade só existiriam os "bens livres". Bastaria fazer um pedido e, pronto, um carro apareceria de graça. Na realidade, ocorre que a escassez dos recursos disponíveis acaba por gerar a escassez dos bens - chama...