Ontem fui indagado por um leitor do blog por que eu não escrevia sobre os fatos ocorridos na Câmara dos Deputados já que lá estavam ocorrendo as maiores "balburdias" da república. Eu respondi que tenho uma vida muito corrida com muitos afazeres e que prioritariamente não dá para acompanhar e ao mesmo tempo escrever sobre esse tema, já que os acontecimentos se atropelam numa velocidade que mesmo lendo quase todos os grupos de whatsapp, lendo vários blogs e vários jornais da grande mídia chego a conclusão que todos informam com uma riqueza de detalhes e com uma gama tão variada de opiniões que o vazio se torna uma necessidade urgente.
Explico: Vazio de lixo, vazio de poluição visual. Precisamos ter um filtro cada vez mais apurado e refinado com vistas a não contaminação pelo ódio e pela necessidade da desconstrução instalado nas "redes".
Me baseando na necessidade de passar ao meus leitores uma impressão, mesmo que rasa, sobre o tema indico uma cética e despretenciosa leitura do que se segue:
- Esse tal Sérgio (relator da denúncia na CCJ) nunca teve minha admiração, aliás qual o sobre nome dele? Cabral? Nem sei direito, ele, Zveiter foi presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva da CBF. Então não me venha com... churumelas.
- Falar de troca-troca na atual conjuntura parece tão sem importância quanto uma briguinha de parlamentares, atolados até o pescoço, no plenário do Congresso Nacional.
- A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) se transformou no palanque para as eleições de 2018 e quando chegar no plenário vai se transformar no maior circo já instalado em 17;
- Liberar emendas do Orçamento sempre foi a principal moeda de troca dos parlamentares junto aos seus executivos locais e estaduais, não há novidade nisso. Muito menos nos 'santos do pau oco' defendendo a execração do "Filho do Fogo";
-Por fim, dar aumentos aos servidores públicos federais parece uma última, junto com distribuição de cargos e empresas estatais aos aliados, tentativa desesperada de manter-se no governo.
Não podemos esquecer a convulsão política vivida nos últimos tempos não sinaliza para um fim rápido e nem previsível.
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