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DEPUTADO É CONTRA IMPOSTO DAS IGREJAS E FALA AOS BLOGUEIROS SOBRE A OPERAÇÃO DRÁCON

foto: Divulgação - blog do Hamilton Silva
Em entrevista aos blogueiros da Associação dos Blogueiros de Brasília de Política (ABBP), nesta terça-feira (04) o deputado distrital Bispo Renato Andrade disse com exclusividade a esse blog que é contra os mecanismos de cobrança de Imposto de Renda da igrejas evangélicas, alegou que o trabalho social que as entidades religiosas nem o Estado realiza e nem a família, as vezes faz. "A igreja faz um papel importante", disse o deputado. As ofertas e dízimos entregues nos templos religiosos já são tributados e que seria uma bitributação caso esse mecanismo fosse adotado por alguma política de governo.

Bispo Renato afirmou que o seu grande erro foi ser membro da mesa diretora da CLDF e que o seu “inferno astral” começou com a CPI da Saúde por ter chegado em pessoas que forças, nem tão ocultas assim, não queria que chegasse. Ele apontou que tudo começou com as denúncias de corrupção feitas por Marli Rodrigues, presidente do Sindsaude, as quais acusavam diretamente o governador.

O distrital afirmou que de uma hora para outra desencadeou todo um processo de tirar de alguma forma o foco que vinha sendo aprofundado nas investigações da CPI da Saúde, tornando em alvo todos os deputados que faziam parte da mesa e alguns da CPI por envolvimento em um suposto esquema de propina em cima da destinação da emenda parlamentar repassada para a saúde.

“Mas a pergunta que fica é: Qual o deputado que executa emenda? Nenhum. Elas são executadas pelo Estado. Outra coisa interessante: Cinco deputados não aprovam emendas, por que isso só é possível com o voto qualificado de pelo menos 16 deputado. Por que só cinco deputados foram levados à execração pública? ”

Bispo Renato afirmou que nunca foi ouvido pela Polícia Civil e muito menos pelo Ministério Público sobre a acusação que fazem contra ele. Disse também que não há, em toda denúncia, nenhuma citação ao seu nome e que a conclusão que chega é que a denúncia contra ele não é fruto meramente jurídico e sim político.

“O que estou vivendo hoje eu considero como uma grande armação política. De quem? Não sei e não cabe eu dizer se é de a, de b ou de c. A quem interessaria tirar quatro deputados de oposição que investigavam indícios de corrupção na Saúde escorado em uma denúncia frágil e inconsistente? A decisão do Tribunal vai nos dar a oportunidade de nos defender diante de tal acusação”, disse Bispo Renato.

adaptado do http://www.radardf.com.br/

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