Escrevo este post com a profunda vontade de estar errado, todavia não sou tão otimista assim. A categoria funcional vinculada ao Governo Do Distrito Federal deverá ter uma visão de águia e planejar qualitativamente suas finanças nos próximos meses. Todos nós temos uma tendência em contar com o "ovo dentro da galinha" e realizar despesas ou pagar dívidas com créditos a receber.
O GDF tem se lastreado e se calçado por uma única linha de defesa e planejamento de governança, a Lei de Responsabilidade Fiscal. Não há outra ação propositiva concreta de desenvolvimento econômico para a capital. A "muleta" utilizada só é esquecida quando o governo anterior, o de Agnelo, se sobre põe ao atual na ingerência econômica social.
Vivemos uma crise, nisso não há novidade. Vivemos uma caos não há novidade alguma nisso. A novidade é na desculpa utilizada para justificar ações sem prumo. Falar que arrecadação não tem suprido as expectativas já não justifica o intenso e sistemático discurso.
A cada mês, o Governo do Distrito Federal registra melhoria na arrecadação de tributos, que tem ficado acima da inflação acumulada no período de 12 meses. No entanto, embora o contribuinte tenha feito a sua parte ao recolher impostos e taxas, a população não vê melhorias nas diferentes regiões da capital. Pelo contrário. O brasiliense se ressente dos históricos problemas na saúde, na educação, no transporte, na segurança e na infraestrutura urbana.
Leia mais sobre arredacao nos Links abaixo.
- Arrecadação do GDF com impostos aumenta R$ 116 milhões
- Arrecadação do DF com impostos e taxas sobe 11% no mês de novembro
- Contribuinte tem até 15 de julho para quitar imposto sobre doação
Já que o GDF está muito bem fundamentado em sua proteção de ingerência, LRF, não há porque mudar a desculpa. Na melhor das hipóteses o governo pode propor uma nova data em um novo parcelamento, quem sabe jogando para um novo governo em 2018. Não há porque mudar já que o medo em ser responsabilizado e sustentar os argumentos da oposição num possível Impeachement, o governador opta na mediocridade e descompromisso com a principal comunidade eleitoral, o servidor.
Faltam apenas 20 dias para chegar o tão famijerado outubro de 2016, mas o governo insiste na batalha política, em ganhar espaço na Câmara Legislativa, desbancar o vice governador e na autoafirmação de um governo austero e competente. O blog tem apurado, informalmente junto à técnicos do governo, de que o limite prudencial deve ferir a LRF próximo do 50%, ou seja, aumentado o comprometimento das despesas do GDF e balizando ainda mais a "teoria". Neste caso a argumentação será de que essas despesas foram adquiridas pelo governo anterior.
Brasília vive o caos político econômico e social pautado pela economia nacional e ratificado pelos argumentos "técnicos/teóricos/acadêmico".
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