Pular para o conteúdo principal

DF TEM A MAIOR INFLAÇÃO DO ANO COM ALTA DE 2,76% EM 2016

A inflação que atinge em cheio o bolso do brasiliense dá sinais de uma leve melhora na economia local. De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (8/7), o Distrito Federal teve o terceiro menor índice entre as capitais pesquisadas no mês de junho, atrás de Porto Alegre (RS) e Curitiba (PR). A taxa ficou em 0,11% – número superior ao de maio, quando a alta de preços na capital foi de 0,45%.

No entanto, ao contabilizar a variação da inflação ao longo deste ano, o DF aparece como o campeão: por aqui, os produtos tiveram alta de 2,76% e o índice foi o menor anotado entre as capitais pesquisadas em 2016. A capital também apresenta uma das inflações mais baixas do país se considerados os últimos 12 meses, com itens 7,55% mais caros, atrás apenas de Vitória.

Os grandes responsáveis por puxar o índice para baixo foram a cenoura, o mamão e a cebola. No último mês, os produtos tiveram queda de 25,65%, 24,38% e 21%, respectivamente. Com a intervenção do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) na gerência da Cascol, principal rede de postos da região, o preço dos combustíveis continua a cair no DF. Somente em junho, a gasolina teve queda de 2,09% e o etanol ficou 7,21% mais barato.

Em compensação, o preço do feijão-carioca, que já foi alvo de protestos na internet, evitou que a queda da inflação fosse menor. O grão registrou aumento de 40,4% no último mês – índice mais baixo que a média nacional para o produto, que teve alta de 41,78%. Em segundo lugar, ficou o leite, com alta de 11,81% no mesmo período. As tarifas de água e esgoto, que sofreram o segundo reajuste do ano no início de junho, ficaram 7,69% mais caras no Distrito Federal.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTAS FISCAIS DA NET PUB TEM CARIMBOS DIFERENTES EM OUTROS GABINETES

Filipe Nogueira Coimbra, ex-servidor do gabinete da deputada Sandra Faraj e proprietário da NetPub, nega que tenha atestado o recebimento na última nota fiscal, que emitiu durante contrato de prestação de serviços com a parlamentar. Segundo ele, o carimbo não confere com o modelo utilizado pela empresa, nem mesmo a assinatura. Mas documentos similares, aos quais o blog teve acesso, mostram que a prática é comum entre seus clientes. Um deles foi emitido em janeiro deste ano, a um deputado federal de São Paulo, observem que a assinatura é bem diferente daquelas que Filipe aponta como original e,  carimbo utilizado apenas o ateste de PAGO. Filipe precisa esclarecer também porque trabalhou por quase dois anos no gabinete da parlamentar e só agora, após a exoneração, tirou da gaveta a suposta cobrança dos valores. A ligação de Filipe e o ex-chefe de gabinete, Manoel Carneiro, também deve ser desvendada, ainda mais agora depois que o Correio Braziliense revelou vídeo que flagrou

ECONOMIA E A LEI DA ESCASSEZ

Introdução Em Economia tudo se resume a uma restrição quase que física - a lei da escassez, isto é, produzir o máximo de bens e serviços a partir dos recursos escassos disponíveis a cada sociedade. Se uma quantidade infinita de cada bem pudesse ser produzida, se os desejos humanos pudessem ser completamente satisfeitos, não importaria que uma quantidade excessiva de certo bem fosse de fato produzida. Nem importaria que os recursos disponíveis: trabalho, terra e capital (este deve ser entendido como máquinas, edifícios, matérias-primas etc.) fossem combinados irracionalmente para produção de bens. Não havendo o problema da escassez, não faz sentido se falar em desperdício ou em uso irracional dos recursos e na realidade só existiriam os "bens livres". Bastaria fazer um pedido e, pronto, um carro apareceria de graça. Na realidade, ocorre que a escassez dos recursos disponíveis acaba por gerar a escassez dos bens - chamados "bens econômicos". Por exemplo: as 

Monopólio Artificial e Monopólio Natural, você sabe qual a diferença?

Hamilton Silva é jornalista e economista O monopólio natural  Um monopólio pode ser natural ou artificial.  No primeiro caso, o monopólio é consequência de que é o monopolista que melhor oferta o valor – um bem ou serviço – naquele contexto. O monopólio natural não conta com nenhuma barreira protetora ou privilégio; é simplesmente a melhor das possibilidades disponíveis no momento. Isto é, dadas às circunstâncias, qualquer um pode tentar competir diretamente com o monopolista, mas enquanto não ocorre isso é ele quem melhor satisfaz as necessidades dos consumidores, dadas as alternativas.  Se certo cirurgião é o único cirurgião no mundo que realiza o transplante de um determinado órgão vital, ele detém o monopólio desta habilidade. Do mesmo modo, outros valores cuja oferta é naturalmente restrita são monopólios naturais.  Se um monopólio natural traz ao monopolista benefícios especialmente grandes, estes benefícios chamarão a atenção da sociedade, que canaliza