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ATIVIDADE ECONÕMICA DEPENDE DO PRESIDENTE EM EXERCÍCIO, MICHEL TEMER, ADOTAR MEDIDAS POPULARES E DE SUA PERMANÊNCIA À FRENTE DO GOVERNO

Hamilton Silva: Blogueiro e Economista
Caso o governo do presidente Michel Temer adote  uma linha no sentido da alta de tributos, isso pode prejudicar ainda mais a capacidade de recuperação do consumo das famílias e das empresas.

A credibilidade do governo passa por cortes nas despesas públicas, enfrentando maior resistências nas áreas de saúde e educação onde a premissa de aumentar os custos e investimentos  nessas áreas deve prevalecer e pode emperrar ou atrasar o projeto de retomada do crescimento econômico.
A política de estabelecer um "teto" para as contas públicas, a contenção do aumento de gastos públicos e, principalmente, reforma da Previdência — são medidas que só terão efeito em uma década. A observação que tenho a fazer é Previdência não está quebrada, papo para boi dormir e só dá uma pequena olhada nas contas.

Não há nada de errado nos investimentos com o funcionalismo público, mas com o pagamento por exemplo de cargos comissionados, com as empresas terceirizadas, com os nossos parlamentares, com a estrutura que mantém o Parlamento brasileiro nas esferas Federal, Estatual e Muncipal, com os carros oficiais, com as residências oficiais. Isso nos leva a refletir sobre uma reforma política que transforme definitivamente trabalho parlamentar em trabalho missionário, cada vez com menos regalias por ser não um peso ou favor que o representante faz à população mas uma honra.

As concessões na área de infraestrutura, que além de melhorar estradas, ferrovias, portos e aeroportos devem reduzir custos de produção impulsionaremos a geração de empregos e reformulando o gabarito de empresas públicas deficitárias.

O fator confiança está diretamente relacionado com a permanência de Michel temer na presidência da república, na remota chance de reversão do afastamento de Dilma Roussef, os mercados derreteriam.

Outro desafio para Temer é aprovar medidas fiscais que resultem em um robusto resultado primário positivo em 2018, o que seria essencial para reduzir a trajetória de crescimento da relação entre dívida e PIB. A redução do crescimento da relação entre a dívida pública e o Produto Interno Bruto (PIB) é fundamental para o aumento da confiança dos investidores,  



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