Pular para o conteúdo principal

O silêncio de um falastrão

Opinião

Quem conhece a história, rica do ex-ministro José Dirceu, não se incomodou com a postura dele ao se esconder por detrás da orientação de seu advogado, a de ficar calado, pelo menos em parte já que quem cala consente e neste caso quem cala é culpado. Ora, tudo indica que o Titã do comunismo tupiniquim está se remoendo por dentro. Homem e dirigente partidário extremamente vaidoso no decorrer de sua história vive hoje um dilema: fica na história, não como um “revolucionário” que mudou o Brasil para melhor, como pregava em seus acalorados discursos de estudante na década de 60. 

O fato é que a casa caiu pra ele. E se vamos ver o seu poder ser dizimado, ainda não sabemos, pois afinal ele sabe muito e conduziu o Partido dos Trabalhadores num projeto de poder que se perpetua por quase duas décadas. 




Hamilton Silva: Blogueiro


Na verdade todos nós devíamos agradecer por seu silêncio, devíamos proibir de emitir sua opinião sobre o nosso tão amado Brasil, mas ele devia ser obrigado a falar tudo o que sabe, devia entregar toda a quadrilha que surrupiou nosso país. durante anos ouvimos muito desse senhor projetos de como desenvolver nossa sociedade, o sabe tudo, hoje não sabe nada.

Por muitos anos esse senhor influenciou e influencia alguns “borra botas” assentados no Congresso Nacional. Como já afirmei em outros textos, nosso problema não passa por uma ou outra personalidade da tão corrompida política. “Corrupção Sistêmica” termo utilizado para definir nossa atual conjuntura, o mais correto que já ouvi. Enraizada na personalidade e caráter de muitos brasileiros se sobrepõe à vontade da maioria honesta, trabalhadora e consciente do papel de cidadão.  

Toda via o problema não se desenvolve numa única personalidade ou sistema (político, econômico e social). Se desenvolveu numa sistemática implementada lá atrás, em nossa educação, na falta de moral dos responsáveis pela nossa educação, hoje chamados de gestores. Todos nós sobrevivemos até aqui. Achincalharam com nossas finanças públicas e destruíram boa parcela de nossa esperança. Mas não conseguiram apodrecer nossa indignação, não conseguiram romper com nossa vocação de ser Grande. Venceremos.

Postagens mais visitadas deste blog

NOTAS FISCAIS DA NET PUB TEM CARIMBOS DIFERENTES EM OUTROS GABINETES

Filipe Nogueira Coimbra, ex-servidor do gabinete da deputada Sandra Faraj e proprietário da NetPub, nega que tenha atestado o recebimento na última nota fiscal, que emitiu durante contrato de prestação de serviços com a parlamentar. Segundo ele, o carimbo não confere com o modelo utilizado pela empresa, nem mesmo a assinatura. Mas documentos similares, aos quais o blog teve acesso, mostram que a prática é comum entre seus clientes. Um deles foi emitido em janeiro deste ano, a um deputado federal de São Paulo, observem que a assinatura é bem diferente daquelas que Filipe aponta como original e,  carimbo utilizado apenas o ateste de PAGO. Filipe precisa esclarecer também porque trabalhou por quase dois anos no gabinete da parlamentar e só agora, após a exoneração, tirou da gaveta a suposta cobrança dos valores. A ligação de Filipe e o ex-chefe de gabinete, Manoel Carneiro, também deve ser desvendada, ainda mais agora depois que o Correio Braziliense revelou vídeo que flagrou

ECONOMIA E A LEI DA ESCASSEZ

Introdução Em Economia tudo se resume a uma restrição quase que física - a lei da escassez, isto é, produzir o máximo de bens e serviços a partir dos recursos escassos disponíveis a cada sociedade. Se uma quantidade infinita de cada bem pudesse ser produzida, se os desejos humanos pudessem ser completamente satisfeitos, não importaria que uma quantidade excessiva de certo bem fosse de fato produzida. Nem importaria que os recursos disponíveis: trabalho, terra e capital (este deve ser entendido como máquinas, edifícios, matérias-primas etc.) fossem combinados irracionalmente para produção de bens. Não havendo o problema da escassez, não faz sentido se falar em desperdício ou em uso irracional dos recursos e na realidade só existiriam os "bens livres". Bastaria fazer um pedido e, pronto, um carro apareceria de graça. Na realidade, ocorre que a escassez dos recursos disponíveis acaba por gerar a escassez dos bens - chamados "bens econômicos". Por exemplo: as 

Monopólio Artificial e Monopólio Natural, você sabe qual a diferença?

Hamilton Silva é jornalista e economista O monopólio natural  Um monopólio pode ser natural ou artificial.  No primeiro caso, o monopólio é consequência de que é o monopolista que melhor oferta o valor – um bem ou serviço – naquele contexto. O monopólio natural não conta com nenhuma barreira protetora ou privilégio; é simplesmente a melhor das possibilidades disponíveis no momento. Isto é, dadas às circunstâncias, qualquer um pode tentar competir diretamente com o monopolista, mas enquanto não ocorre isso é ele quem melhor satisfaz as necessidades dos consumidores, dadas as alternativas.  Se certo cirurgião é o único cirurgião no mundo que realiza o transplante de um determinado órgão vital, ele detém o monopólio desta habilidade. Do mesmo modo, outros valores cuja oferta é naturalmente restrita são monopólios naturais.  Se um monopólio natural traz ao monopolista benefícios especialmente grandes, estes benefícios chamarão a atenção da sociedade, que canaliza