Pular para o conteúdo principal

INVESTIMENTO DE R$ 80 MILHÕES PARA O METRÔ-DF

Metrô será integrado, investimento de R$ 80 milhões vai modernizar o serviço

Assim como os usuários dos ônibus, quem depende do metrô no Distrito Federal também sofre com as deficiências do serviço. Vagões lotados nos horários de pico, a crescente demanda por mais trens e problemas operacionais são constantes. Para que o metrô possa acompanhar a integração proposta na última semana pelo Plano Diretor de Transporte Urbano e Mobilidade (PDTU), que prevê a troca e modernização de 90% da frota de coletivos, a Secretaria de Transporte revelou que serão necessários R$ 80 milhões de investimento em tecnologia para modernizar o sistema.

De acordo com o diretor-presidente em exercício da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), Nilson Martonelli, até janeiro do próximo ano – quando o novo modelo do transporte deve estar completo – o metrô já terá avanços significativos.

   "Modernidade das vias, do centro de controle, aumento da frota e diminuição do intervalo entre os trens são algumas das ações necessárias. A intenção é já ter um modelo de atendimento totalmente eficiente até a Copa do Mundo”, afirmou Martorelli.

Segundo o secretário de Transportes, José Walter Vasquez, a intenção é modernizar a tecnologia atual para garantir uma velocidade e atendimento melhor à população. Atualmente, o metrô permitiria que o transporte chegasse a 90 segundos de intervalo entre os trens. Contudo, na prática, os intervalos podem demorar até sete minutos no tronco, que liga a central e Águas Claras, e  até 14 minutos nos ramais, que ligam Samambaia e Ceilândia a Águas Claras.

Caso as melhorias na tecnologia  sejam implementadas, garantiria um aumento no potencial do metrô para se comunicar de forma mais rápida com as centrais, estabelecendo a velocidade de 90 segundos de forma segura e controlada. Com isso, a capacidade de transportar passageiros subiria de 160 mil para até 400 mil pessoas, conforme as expectativas da Secretaria de Transportes.

Martorelli lembrou que o Metrô-DF compõe o projeto de integração do transporte estabelecido pelo edital. “Tudo que envolve coletivo precisa ser 100% integrado, de modo a proporcionar a segurança e comodidade aos usuários. O metrô também fará parte dessas melhorias, seguindo-as de modo proporcional”, observou o diretor-presidente.
compensação
 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTAS FISCAIS DA NET PUB TEM CARIMBOS DIFERENTES EM OUTROS GABINETES

Filipe Nogueira Coimbra, ex-servidor do gabinete da deputada Sandra Faraj e proprietário da NetPub, nega que tenha atestado o recebimento na última nota fiscal, que emitiu durante contrato de prestação de serviços com a parlamentar. Segundo ele, o carimbo não confere com o modelo utilizado pela empresa, nem mesmo a assinatura. Mas documentos similares, aos quais o blog teve acesso, mostram que a prática é comum entre seus clientes. Um deles foi emitido em janeiro deste ano, a um deputado federal de São Paulo, observem que a assinatura é bem diferente daquelas que Filipe aponta como original e,  carimbo utilizado apenas o ateste de PAGO. Filipe precisa esclarecer também porque trabalhou por quase dois anos no gabinete da parlamentar e só agora, após a exoneração, tirou da gaveta a suposta cobrança dos valores. A ligação de Filipe e o ex-chefe de gabinete, Manoel Carneiro, também deve ser desvendada, ainda mais agora depois que o Correio Braziliense revelou vídeo que flag...

Lulômetro

No cerne da disputa eleitoral de 2002 no Brasil, o Banco Americano Goldman Sachs criou um termômetro para medir as reações do mercado.   Batizado de "Lulômetro", o indicador apontava a disparada do dólar em relação ao real confome aumentava a probabilidade de eleição de Lula.   O temor dos investidores de que Lula realizasse uma alteração brusca na condução da política econômica, recém-estabilizada pelo Plano Real, levou a moeda norte-americana a patamares históricos em relação ao real. Era o chamado “risco Lula”.  O impacto na economia era gritante: só não via quem não queria ver...   A cotação livre do dólar no mercado financeiro, no início de 2002, era de R$ 2,60. Em outubro, o mês da eleição, a moeda americana chegou a R$ 4,00, até então a maior cotação desde o Plano Real, criado em 1994.   O “apelido” do episódio ficou marcado pela analogia com o (então futuro) presidente Lula. Além disso, o Lulômetro ganhou notoriedade pela polêmica...

ECONOMIA E A LEI DA ESCASSEZ

Introdução Em Economia tudo se resume a uma restrição quase que física - a lei da escassez, isto é, produzir o máximo de bens e serviços a partir dos recursos escassos disponíveis a cada sociedade. Se uma quantidade infinita de cada bem pudesse ser produzida, se os desejos humanos pudessem ser completamente satisfeitos, não importaria que uma quantidade excessiva de certo bem fosse de fato produzida. Nem importaria que os recursos disponíveis: trabalho, terra e capital (este deve ser entendido como máquinas, edifícios, matérias-primas etc.) fossem combinados irracionalmente para produção de bens. Não havendo o problema da escassez, não faz sentido se falar em desperdício ou em uso irracional dos recursos e na realidade só existiriam os "bens livres". Bastaria fazer um pedido e, pronto, um carro apareceria de graça. Na realidade, ocorre que a escassez dos recursos disponíveis acaba por gerar a escassez dos bens - chama...