Pular para o conteúdo principal

Hospitais particulares iguais ao públicos


Planos de Saúde não dão conta do serviço


Não é possível pagar por preços tão caro e ter serviços tão deficientes. O governo precisa agir rapidamente e intervir de forma definitiva na fiscalização dos atendimentos desses planos de saúde que negligenciam a relação com o consumidor. E violentam a saúde do cidadão.

Os Planos Particulares de Saúde estão agonizando, para nós clientes que pagamos fortunas mensalmente e constatamos os mesmos males que atingem o serviço público de saúde. 

Hospitais superlotados, prontos socorros com um número de doentes que poderiam estar ser atendidos em ambulatório. O pior é a sobrecarga dos profissionais que não são da área médica, mas que precisam explicar e atender bem os que chegam com muitas reclamações.
O problema se agiganta porque uma leva cada vez maior de médicos vem se descredenciando, insatisfeitos com os baixos valores das consultas pagos pelas operadoras, de R$ 42 em média. 
Isto na prática significa marcar um consulta no ginecologista ou gastro para daqui 30 ou 45 dias. E se quisermos pagar particular podemos adiantar essas consultas para os próximos 15 ou 10 dias, mas aí devemos desembolsar uma quantia que varia de R$100 a R$250 podendo chegar até R$300 reais dependendo do profissional.
O número de beneficiários de convênios, incluindo os com cobertura odontológica, cresceu 46% em oito anos, pulando de 32 milhões para 46,6 milhões. Só aqueles com assistência médica somam 31,4 milhões. De 2009 para cá, mais de 6,1 milhões de pessoas passaram a ter um plano. No ano passado, toda essa clientela depositou no caixa das operadoras, em troca de um bom atendimento, R$ 74 bilhões. O valor é superior ao total de recursos federais destinados ao SUS neste ano.





fonte: Gustavo H. Braga e Ana D'Angelo








Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTAS FISCAIS DA NET PUB TEM CARIMBOS DIFERENTES EM OUTROS GABINETES

Filipe Nogueira Coimbra, ex-servidor do gabinete da deputada Sandra Faraj e proprietário da NetPub, nega que tenha atestado o recebimento na última nota fiscal, que emitiu durante contrato de prestação de serviços com a parlamentar. Segundo ele, o carimbo não confere com o modelo utilizado pela empresa, nem mesmo a assinatura. Mas documentos similares, aos quais o blog teve acesso, mostram que a prática é comum entre seus clientes. Um deles foi emitido em janeiro deste ano, a um deputado federal de São Paulo, observem que a assinatura é bem diferente daquelas que Filipe aponta como original e,  carimbo utilizado apenas o ateste de PAGO. Filipe precisa esclarecer também porque trabalhou por quase dois anos no gabinete da parlamentar e só agora, após a exoneração, tirou da gaveta a suposta cobrança dos valores. A ligação de Filipe e o ex-chefe de gabinete, Manoel Carneiro, também deve ser desvendada, ainda mais agora depois que o Correio Braziliense revelou vídeo que flag...

Lulômetro

No cerne da disputa eleitoral de 2002 no Brasil, o Banco Americano Goldman Sachs criou um termômetro para medir as reações do mercado.   Batizado de "Lulômetro", o indicador apontava a disparada do dólar em relação ao real confome aumentava a probabilidade de eleição de Lula.   O temor dos investidores de que Lula realizasse uma alteração brusca na condução da política econômica, recém-estabilizada pelo Plano Real, levou a moeda norte-americana a patamares históricos em relação ao real. Era o chamado “risco Lula”.  O impacto na economia era gritante: só não via quem não queria ver...   A cotação livre do dólar no mercado financeiro, no início de 2002, era de R$ 2,60. Em outubro, o mês da eleição, a moeda americana chegou a R$ 4,00, até então a maior cotação desde o Plano Real, criado em 1994.   O “apelido” do episódio ficou marcado pela analogia com o (então futuro) presidente Lula. Além disso, o Lulômetro ganhou notoriedade pela polêmica...

ECONOMIA E A LEI DA ESCASSEZ

Introdução Em Economia tudo se resume a uma restrição quase que física - a lei da escassez, isto é, produzir o máximo de bens e serviços a partir dos recursos escassos disponíveis a cada sociedade. Se uma quantidade infinita de cada bem pudesse ser produzida, se os desejos humanos pudessem ser completamente satisfeitos, não importaria que uma quantidade excessiva de certo bem fosse de fato produzida. Nem importaria que os recursos disponíveis: trabalho, terra e capital (este deve ser entendido como máquinas, edifícios, matérias-primas etc.) fossem combinados irracionalmente para produção de bens. Não havendo o problema da escassez, não faz sentido se falar em desperdício ou em uso irracional dos recursos e na realidade só existiriam os "bens livres". Bastaria fazer um pedido e, pronto, um carro apareceria de graça. Na realidade, ocorre que a escassez dos recursos disponíveis acaba por gerar a escassez dos bens - chama...