
Uma crise anunciada
O mundo capitalista desenvolvido, indica que momentos atribulados virão. Não paramos de ter noticias ruins a respeito da saúde econômica dos países mais importantes do mundo. Resolvido a questão do prolongamento da dívida americana hoje as informações sobre as economias da Espanha e Itália não são nada animadoras. Isso sem citar a questão dos problemas enfrentados pelo restante do bloco europeu. Muitos são os receios dos mercados, vejamos: Risco de um calote na Europa, a crise americana e o desaquecimento chinês, levaram as bolsas de valores a semanas desastrosas.
Impossível saber o que vai acontecer daqui pra frente, mas existem alguns eventos que ditarão o rumo das economias e das bolsas.
- A Grécia e o calote; Os resultados de ajuste fiscal que esse país vem obtendo são muito a quem daqueles proposto por seu credor, crescimento baixo e o governo não tem conseguido economizar em suas despesas. O Calote virá. É questão de tempo. A revisão do acordo com FMI será em setembro. Se não fizer o dever de casa, corre risco de não receber mais recursos e aí o calote se consolida.
- Na Itália; O parlamento italiano aprovou às pressas um pacote de corte de gastos prevendo o pior, já que os juros dos títulos públicos foram elevadíssimos no último julho. A estimativa-se que a Itália necessita de 800 bilhões de euros para se financiar. Os italianos precisam se superar e fazer crescer o PIB significativamente.
- O risco fiscal americano, parece ter sido resolvido, entretanto, a maior economia do mundo expôs para o resto da economia suas fragilidade e consequentemente o capital especulativo irá agir daqui prá frente.
- O vermelho da China nem tão quente; Continua crescendo sim, mas os números indicam uma desaceleração. Para conter o consumo e posteriormente a inflação eles utilizam o mesmo método brasileiro o da alta de juros. A pergunta que não quer calar é: Qual será o impacto na economia mundial com a economia chinesa diminuindo o ritmo de crescimento?
- No Brasil não parece que maré esta indo contra. Porque aqui se repete o que ocorre nos outros países, desaquecimento e preocupação com a inflação. Alta de juros por mais algumas reuniões do COPOM.
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