Gama é destaque de crescimento
O mercado de imóveis usados ou de terceiros no Distrito Federal é consistente, sem sobressaltos. A economia lastreada no funcionalismo público, cerca de 60% do dinheiro que circula no DF, e isso faz toda a diferença.
É bem verdade, que o financiamento no país alterou totalmente o mercado pois tivemos uma multiplicação por vinte vezes nos valores de crédito, saímos de um patamar de R$ 4 bilhões em 2003/2004 para R$ 80 bi em 2010. Isso se deve, em parte, à segurança jurídica que trouxe consigo os investidores após a criação da “Lei de Afetação” que permitiu a alienação fiduciária. Apesar de todos esses incentivos, vale ressaltar, que tínhamos e ainda temos uma demanda reprimida, amplamente divulgada em torno de 6 milhões de moradias. Esses dados não abrevia a preocupação, devida pelas autoridades, em relação a geração de uma "bolha".
Historicamente, o Distrito Federal vem seguindo uma valorização nos últimos 10 anos de 18% a 22% ao ano, salvo picos em áreas que houve mudança de vocação, como por exemplo, áreas industriais, cito a cidade satélite do Gama (130.000 habitantes), distante 33 km do centro de Brasília, que teve um pico de até 300 % a partir de 2007, época do início do “boom” imobiliário no Brasil.
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